Prevalência e fatores associados à adesão terapêutica de pacientes com diabetes mellitus 2
DOI:
https://doi.org/10.62514/amf.v25i5.47Palavras-chave:
Adesão terapêutica, Diabetes mellitus tipo 2, PrevalênciaResumo
Objetivo: Determinar os fatores associados à não adesão terapêutica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Métodos: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, levado a cabo na Unidade de Medicina Familiar Número 33 de Reynosa, Tamaulipas, México, no ano de 2022 . Mostra conformada por 113 participantes (38 homens e 75 mulheres) com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2. O instrumento Morinsky Green foi aplicado com quatro perguntas para determinar a adesão terapêutica. Se coleta variáveis sociodemográficas, clínicas e de laboratório de expediente clínico eletrônico. Foi realizada uma análise distribucional de frequência, segmentando a adesão e não adesão terapêutica. Posteriormente se aplicará análise bivariada: χ² e exata de Fisher; análise correlacional policórica ou poliserial que determina a relação: não adesão e os fatores clínicos e demográficos. Finalmente, foi implementado um modelo de regressão logística para obtenção de odds ratio. Resultados: Prevalência de adesão terapêutica de 47,37% e não adesão de 52,62%. Média de idade de 62,44 anos. Não existem diferenças significativas entre sexo, estado civil e ocupação com a não adesão terapêutica. A idade si mostrou diferenças significativas para a não adesão terapêutica. Média de peso corporal de 74,3 quilogramas. Os fatores de risco associados à não adesão terapêutica são fortes: obesidade grau III OR de 11.10 (IC 1.31-94.27), 22 a 24 anos de padecer diabetes tem um OR de 21.50 (IC 2.23-207.4) e a polifarmacia OR 8.03 (1.02 -63,33). Conclusões: A metade dos pacientes não tem adesão terapêutica e os principais fatores que contribuem para isso são: a polifarmacia, o tempo de evolução do padecimiento e a obesidade.