Sequelas pós-COVID 19 e seu impacto no estado funcional dos pacientes: experiência em uma Unidade de Medicina Familiar no Estado do México
DOI:
https://doi.org/10.62514/amf.v26i1.11Palavras-chave:
COVID-19, Estado Funcional, Medicina de FamíliaResumo
Objetivo: Descrever as sequelas funcionais em pacientes que apresentaram algum tipo de sequela pós-COVID-19. Métodos: Estudo transversal, analítico e descritivo. Foi realizado na Unidade de Medicina Familiar nº 220 do Instituto Mexicano de Seguridade Social, na cidade de Toluca, Estado do México. Amostragem não probabilística, obteve-se uma amostra de 117 pacientes; Foi realizado entre os meses de junho a dezembro de 2021. Foi aplicada a Escala de Status Funcional Pós-COVID-19 (PCFS). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Os dados obtidos foram analisados através do pacote estatístico SPSS 26. Resultados: Faixa etária mais representativa: 30-40 anos (35,9%), mulheres (67,5%). Casado (59,8%). Ensino médio (38,5%), ensino médio (36,8%). Funcionários (76,1%). Referiram internação (33,3%). De acordo com o grau de disfunção: moderada 35%, leve 28,2%, mínima 18,8% e grave 8,5%. Principais sequelas: fadiga (42,7%), alterações neurocognitivas (29,1%). O resultado do χ2 foi de 0,062, portanto não houve significância estatística da associação entre as duas variáveis principais. Conclusões: A gravidade inicial da COVID-19 nem sempre prevê sequelas que levem o paciente a modificar o seu estado funcional. Os médicos de família devem considerar fatores individuais, educar os pacientes sobre a variabilidade das sequelas, adotar uma abordagem multidisciplinar e um acompanhamento contínuo.