Associação entre apoio familiar e controle glicêmico em uma Unidade de Medicina Familiar de Ciudad Madero, Tamaulipas. México
DOI:
https://doi.org/10.62514/amf.v26i4.68Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Controle Glicêmico, Apoio FamiliarResumo
Objetivo: Avaliar a associação entre o grau de apoio familiar percebido (AFP) e o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Métodos: Estudo transversal, amostragem não probabilística realizada entre pacientes com DM2 da UMF nº 77 de Ciudad Madero, Tamaulipas, México. Obteve-se uma amostra de 210 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão. Após consentimento informado, foram obtidas características sociodemográficas e determinação da hemoglobina glicada (HbA1c), estabelecendo-se valores <6,5% como controle glicêmico. Foi aplicado um instrumento validado para avaliar o grau de AFP (leve, moderado, alto). Resultados: Do total de 186 pacientes, 36% apresentaram bom controle glicêmico. 26,3% apresentaram complicações da doença e estavam associadas ao mau controle glicêmico. Pacientes com baixa AFP tiveram duas vezes mais risco de mau controle glicêmico em comparação com pacientes com níveis moderados e altos de AFP. Conclusões: O apoio familiar é crucial para o controle glicêmico em pacientes com DM2, por sua vez as complicações da doença estão associadas ao mau controle glicêmico.