Qualidade de vida percebida em pacientes com marcapasso permanente em uma unidade de medicina familiar em Xalapa, Veracruz, México
DOI:
https://doi.org/10.62514/amf.v26i3.53Palavras-chave:
Marcapasso Artificial, Qualidade de Vida, Pesquisas e Questionários, Relações Interpessoais, Clínica FamiliarResumo
Objetivo: Identificar características sociodemográficas e qualidade de vida percebidas por pacientes portadores de marca-passo permanente. Métodos: Desenho descritivo, prospectivo e transversal com amostra de conveniência de 66 pacientes maiores de 18 anos portadores de marcapasso permanente da Unidade de Medicina Familiar nº 66 de Xalapa, Veracruz. México. Após consentimento informado, foram aplicados o questionário sociodemográfico e o questionário WHOQOL-BREF de qualidade de vida (Alfa de Crobach = 0,895). Foram calculadas medidas de tendência central, dispersão, frequências absolutas e relativas; o teste χ² (0,05) foi utilizado para análise de associação. Resultados: Foram entrevistados 66 pacientes, 37 homens e 29 mulheres, idade média de 73 anos, casados (38%), escolaridade primária (62%), família completa e extensa monoparental (24%), núcleo integrado (46%), urbano (83%), tradicionais (73%), empregados (33%), baixa pobreza familiar (69%), percebiam-se doentes (95%), secundários a bradicardia sintomática (39%), internação de 5 a 6 anos (24%), qualidade de vida média (48,5%), pouco satisfeito (39,4%), baixa qualidade de vida no aspecto físico (48%), psicológico (30%), nas relações sociais (21%) e no meio ambiente ( 35%). Conclusões: A qualidade de vida percebida revelou-se baixa no a) aspecto físico, devido a problemas de sono e dores; b) psicológico, pela forma como se aceita a própria aparência; c) do ambiente, percebem-se inseguros no viver de suas vidas.