Funcionalidade familiar e frequência de depressão em adultos com obesidade
DOI:
https://doi.org/10.62514/amf.v27i1.114Palavras-chave:
Depressão, Obesidade, Medicina de FamíliaResumo
Objetivo: Determinar a frequência de sintomas relacionados à depressão em pacientes adultos com obesidade, bem como sua funcionalidade familiar. Métodos: Estudo transversal em pacientes obesos de 20 a 50 anos que compareceram à consulta na Unidade de Medicina de Família (UMF) 16 de Mexicali, Baixa Califórnia, México; durante fevereiro a julho de 2023. Foram incluídos 222 participantes por meio de amostragem não probabilística por cotas. A UMF tinha uma população de 2.221 pacientes com obesidade entre 20 e 50 anos. As variáveis estudadas foram: idade, sexo, escolaridade, ocupação, depressão e funcionalidade familiar. Foi aplicado o questionário PHQ-9 para detectar sintomas relacionados à depressão e o Apgar Familiar para determinar a funcionalidade familiar. A estatística descritiva foi utilizada por meio do programa estatístico SPSS v22. Resultados: 222 pacientes com obesidade. Predominaram: idade média de 38,51 anos, sexo feminino (79,3%), ensino médio e trabalho ativo. 80,6% apresentavam sintomas relacionados à depressão, sintomas leves (56,8%), sexo feminino 64,4% e faixa etária de 40 a 50 anos. Quanto à funcionalidade familiar, 47,3% apresentaram disfunção leve. Conclusões: Mais da metade dos participantes apresentava sintomas depressivos e disfunção familiar leve; No primeiro nível de atendimento, esses sintomas devem ser procurados intencionalmente.