Adolescentes grávidas e estigmatização: experiência em uma unidade de medicina familiar em Michoacán, México

Autores

  • Mario Peña López Instituto Mexicano del Seguro Social, Hospital General de Zona con Medicina Familiar No.2, Coordinación de Educación. Zacapu, Michoacán, México. https://orcid.org/0009-0006-2765-6490
  • Carlos Sánchez Anguiano Instituto Mexicano del Seguro Social, Hospital General de Zona con Medicina Familiar No.2, Departamento de Enseñanza. Zacapu, Michoacán, México. https://orcid.org/0009-0001-9607-9934
  • Brenda Paullette Morales Hernández Instituto Mexicano del Seguro Social, Hospital General de Zona con Medicina Familiar No.2, Departamento de Enseñanza. Zacapu, Michoacán, México. https://orcid.org/0000-0002-0632-2815

DOI:

https://doi.org/10.62514/amf.v26i6.101

Resumo

Objetivo: Identificar a caracterização sociodemográfica e a presença de estigmatização em adolescentes grávidas. Métodos: Estudo transversal descritivo em adolescentes grávidas do Hospital Geral da Zona de Medicina de Família No.2 de Zacapu, Michoacán, México. Foi realizado entre os meses de fevereiro a julho de 2023. Os participantes concordaram em participar e assinaram a carta de consentimento informado ou a carta de consentimento informado, caso fossem menores. Para calcular o tamanho da amostra foi utilizada a fórmula para população finita. Foram analisadas variáveis ​​sociodemográficas. Aplicou-se a “Escala de Estigmatização de Adolescentes Grávidas” para avaliar a presença de estigmatização em graus: baixo, médio e alto, que possui alfa de Cronbach de 0,890. Também foi aplicado o Questionário Graffar-Méndez Castellanos, com alfa de Cronbach de 0,846, para avaliar o estrato socioeconômico. Resultados: Foram entrevistadas 64 adolescentes grávidas, sendo 5 (7,8%) na fase inicial da adolescência, 14 (21,9%) na fase intermediária e 45 (70,3%) na fase tardia. 54 (84,3%) apresentaram estigmatização: alta 24 (37,5%), média 15 (23,4%), baixa 15 (23,4%). A alta estigmatização é mais frequente em gestantes donas de casa 23 (35,9%), coabitantes 26 (40,6%), com ensino médio 26 (40,6%), católicas 48 (75,0%) e primigestas 48 (75,0%). Conclusões: Existe um elevado nível de estigmatização em adolescentes grávidas; Daí a importância da participação da equipe multidisciplinar do primeiro nível de atenção para intervir não só na assistência à saúde do adolescente, mas também no núcleo familiar.

Publicado

2024-11-15

Como Citar

Peña López, M., Sánchez Anguiano, C., & Morales Hernández, B. P. (2024). Adolescentes grávidas e estigmatização: experiência em uma unidade de medicina familiar em Michoacán, México. Archivos En Medicina Familiar, 26(6), 299–303. https://doi.org/10.62514/amf.v26i6.101

Edição

Seção

Artículos Originales