Hospitalização prolongada: o impacto crucial na internação por HIV/AIDS. Uma análise de coorte retrospectiva no Brasil entre 2019 e 2022

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62514/amf.v26i5.84

Palavras-chave:

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Infecções por HIV, Profilaxia Pós-Exposição

Resumo

O presente trabalho é um estudo de coorte realizado em um centro de referência de infectologia em um hospital terciário na cidade de São Paulo, que investigou a relação entre algumas variáveis o desfecho óbito em pacientes vivendo com HIV/AIDS internados em um determinado período. Além da epidemiologia, o trabalho destacou a importância do tema para a medicina preventiva, incluindo a profilaxia pré e pós-exposição. Os resultados mostraram uma população heterogênea, predominantemente jovem, com destaque para os sintomas e diagnósticos mais frequentes. A análise estatística revelou que, além da contagem de linfócitos TCD4, o tempo prolongado de internação tem associação estatisticamente significativa com a ocorrência de óbito. As descobertas destacam a importância da implementação de medidas preventivas para melhorar os desfechos clínicos e reduzir a morbimortalidade associada ao HIV/AIDS, principalmente em internações prolongadas. Este estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem abrangente e eficaz na gestão desses pacientes, visando melhoria nos índices institucionais. Ademais, o estudo promove reflexão acerca da necessidade de estratégias de controle de qualidade e diminuição do tempo de internação dos pacientes, e extrapola a reflexão para internações por todas as causas, buscando alternativas para desospitalização precoce, como hospitais de retaguarda ou transição.

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Publicado

2024-09-02

Como Citar

Pacheco, F. M., & Levites, M. R. (2024). Hospitalização prolongada: o impacto crucial na internação por HIV/AIDS. Uma análise de coorte retrospectiva no Brasil entre 2019 e 2022. Archivos En Medicina Familiar, 26(5), 237–242. https://doi.org/10.62514/amf.v26i5.84

Edição

Seção

Artículos Originales